quarta-feira, 13 de fevereiro de 2013


Regulamento do concurso fotográfico Maxx Burger, Locamaxx.

Regulamento 3º concurso fotográfico Regata Volta da Taputera. Concurso de fotos da 64ª regata Volta da Taputera. Regulamento do 3º concurso fotográfico da regata Volta da Taputera. REALIZAÇÃO GRUPO EMPRESARIAL MAXX- LOCAMAXX IMÓVEIS & MAXX BURGER. APOIO: SAVARIS FOTOGRAFIA. Olá amigos fotogênicos, fotógrafos, fotográficos e geniais!!!, quatro anos se passaram do primeiro concurso, e agora estamos aqui na cara do gol, literalmente para a realização de mais uma edição do concurso de fotos que realizamos pela última vez em 2014. O concurso é amador, sem fins lucrativos e promovido pelo movimento Viva o Centro . pelo blog náutico sem fins lucrativos: Avelok the yachtman, e conta com o patrocínio exclusivo da Redenetimóveis. O concurso é voltado aos fotógrafos amadores e profissionais. Inscrições gratuitas no linkBasta se cadastrar no link abaixo, preenchendo o formulário: http://goo.gl/HyWGW Serão premiados todas categorias : Categoria 1, para 3 amadores e 3 profissionais. Categoria 2: Premiação para melhor foto tirada na curva do Saldanha, receberá um prêmio especial, Esta foto será a principal categoria do evento, e terá destaque especial na divulgação do evento. Premiação: primeiro ao terceiro lugar na categoria 1, e primeiro lugar na categoria 2. Será aberta uma exposição no dia 20 de março, com exposição das fotos dos 10 finalistas . Opcional para dobrar as suas chances: Cada participante poderá enviar para os jurados até duas fotos, uma captada no dia 10 e outra no dia 11 de março, quem enviar duas fotos terá chances dobradas de ser premiado. Data: 11 E 12 de março de 2018, as fotos serão capturadas durante a passagem dos barcos que participarão da regata Volta da Taputera, no canal do porto de Vitória, na avenida beira mar, no Centro. Dia 10 será a vez dos grandes veleiros de oceano, barcos com vários tripulantes, grandes, com tamanhos de até 15 metros de comprimento, e dia 11 dos pequenos barcos a vela e das pranchas a vela, neste blog mas abaixo você terá mais informações acerca da regata. O percurso será divulgado em mapa aos senhores, e dentro de seu itinerário poderão ser realizadas fotos na região que vai da prainha embaixo da terceira ponte, até no projeto tamar, e na curva do saldanha. A escolha dos finalistas: As fotos deverão ser enviadas até no dia 12 de março, para maxxhamburgueria@gmail.com com a maior definição possível, sendo o mínimo de 1 mega e máximo de 4 mega.. Os vencedores serão anunciados na exposição da premiação. A premiação será realizada no Maxx Burger em jardim da penha, na rua Maria Eleonora Pereira número 550, no dia 20 de março. O motivo das fotos serão a regata, desta forma pode-se tirar fotos de tudo que se relacione a regata, por ex de uma bóia no canal com a passagem dos barcos, de um dos tripulantes em ação, de um expectador com os barcos ao fundo, pescadores , etc. Desde que tenham a regata como pano de fundo. Tema das fotos: Os veleiros, os velejadores como pano de fundo para a regata, o centro de vitória, os monumentos, cinco séculos de história, 64 anos da regata volta da Taputera, ou seja : qualquer tema que tenha a regata como mote principal, aliada a qualquer das hipóteses sugeridas ou outras da vontade dos participantes. Obs: "Taputera" é rocha submersa em tupi guarani, e dá nome a regata mais antiga da cidade, que contorna esta rocha em frente ao museu ferroviário desde 1949. As fotos deverão conter imagens dos barcos em harmonia com o canal do porto, podem ser fotos dos tripulantes, dos barcos, das velas, etc.. (obs.: vale a pena pesquisar sobre o histórico da regata e ver vídeos no canal avelok no youtube, pesquise também no google!). Horário: a regata tem previsão de partida ás 12 horas em Camburi, assim sendo os barcos deverão alcançar o local entre 11;45 e 15:00, sendo horário limite 15 horas . Mesmo com chuva o concurso será realizado, a regata só é cancelada por falta de vento ou excesso de vento, ou por impedimento de tráfego no porto. Obs.: O horário aproximado da chegada dos barcos no canal do porto será confirmado na véspera através de e-mail, tal como no blog vivacentro.blogspot.com e na página do facebook do movimento, por depender de fatores metereológicos e da Comissão de Regatas. A apuração do resultado divulgada na abertura da exposição no maxx burguer , na data da premiação . O concurso é aberto a todos interessados, sendo necessário preenchimento de ficha de inscrição. . Não é permitido nenhum tipo de alteração ou permuta por dinheiro, tal como ceder a terceiros. As fotos serão impressas por conta e risco do patrocinador, e serão cedidos os direitos autorais das fotos pelos autores aos promotores do evento, para utilização nas mídias sociais, para exposição permanente do restaurante em local a definir, tal como poderá uma cópia de cada foto ser impressa , exposta e vendida no ateliê Casa aberta, também com os direitos autorais , onde que terão os recurso proveniente da venda ( que porventura venha a acontecer) revertidos a instituições filantrópicas do centro a serem definidas e divulgadas publicamente, não cabendo nenhum tipo de remuneração ao autor, que desde já concorda com o formato do concurso, exceto a premiação oferecida pelos patrocinadores . Os nomes dos autores serão impressos junto com as fotos, que terão cópias em exposição permanente em qualquer local a ser indicado pelo patrocinador. Em caso de remarcação de datas por motivos meteorológicos, o concurso será transferido para a mesma data da regata, todavia se ocorrerem ou outros de força maior que façam o cancelamento da regata, estes não obrigam o patrocinador a finalizar a premiação, que será feita tendo como pré-requisito a realização do concurso. No caso da impossibilidade de se realizar o concurso por qualquer tipo de impedimento alheio a vontade dos promotores e patrocinadores, isentam o mesmo de qualquer responsabilidade. Vitória 7 de fevereiro de 2018. Renato Avelar Organizador

A história da regata se mistura com a história da sociedade Capixaba, matéria do site MorrodoMoreno.com.br


Desde 1949 é realizada a Volta da Taputera, evento náutico que percorre aproximadamnte 16 km na baía de Vitória e que vai até a Taputera, pedra submersa marcada por uma bóia em frente ao Museu da Vale, em Argolas.
Encontramos na Revista Vida Capichaba que circulou no ES em 1957 (cedida gentilmente pela Casa da Memória de Vila Velha), matéria sobre esse evento. Interessante constatar a evolução da mídia. Se antes o evento era noticiado em revista impressa em preto e branco e narrado por radialistas, hoje é possível acompanhar o evento na Internet, com imagens coloridas, sons e movimentos.
Leia a matéria publicada na época (1957).

Volta da Taputera
Taputera é uma bóia localizada na altura de Argolas. E é também uma competição náutico-esportiva das mais famosas e bem organizadas do Brasil. Idealizada pelo iatista Tarquínio da Silva,a Volta da Taputera foi corrida pela sétima vez, patrocinada pelo Iate Clube do Espírito Santo.
Dando um toque de calma poesia à manhã, os pequenos iates cortavam as águas da baía como brancas garças, com suas velas largadas ao vento como asas. Multidões de entusiastas aglomeraram-se à entrada da baía para torcer melhor à passagem de seus preferidos, enquanto outros, mais comodamente, ficaram-se em suas casas a ouvir os lances da corrida através do rádio.
No final da competição, Vitória inteira aplaudiu o feito de Fernando Jackes e Murilo Horta, os campeões, que na  montagem, posam ao lado do barquinho, cansados mas felizes. O iate campeão tinha um nome sugestivo: "Barbaridad".
Mario Menezes e Manuel Rodrigues foram os lanterninhas e ganharam uma taça alusiva.
Mister Brown, o homem da Central Brasileira de Força Elétrica, foi juiz-auxiliar na raia e um cronista especializado garantiu que gastou muita "energia".

Texto publicado originalmente na Revista Vida Capichaba, de 1957.
Autor: Mickey
Fotos de Pedro Fonseca e Arquivo.

Nota do Site: Consultamos Willian Brown, para mais informações sobre o Mister Brown da foto publicada na matéria. Veja o que ele nos informou:
"Mister Brown, só tem um! Meu avô, nascido em Leicester na Inglaterra, em 1908... Que é o da foto, histórica por sinal."

Willian Brown é filho do famoso velejador Morris Brown e irmão do nonacampeão brasileiro de Vôo Livre Frank Brown.

Inspiração, plasticidade e magia! Esta é a Volta da Taputera!




http://www.avelok.com.br/2010/09/sentindo-taputera-infelizmente-na-carne.html


                                       O texto abaixo é alusivo ao ultimo vídeo, este aí acima.



19/09/10


Sentindo a Taputera, infelizmente na carne mesmo.

Prezados amigos nautas e amantes da vela de plantão, hoje domingo de vento sul , a tripulação do Phantom se encontrou no ICES bem cedo, para um treino técnico visando nossa participação no circuito Rio, que acontece no começo de novembro, tal como na regata Santos Rio.
Estávamos lá Lucky, Fabiano Porto, Lèo Oliveira, Eu, e de bote voando baixo, com Angeloti no timão, muito atrasado, veio a nosso encontro ao Dr Marcos Albuquerque e embarcou em frente ao sacre couer, enquanto ainda adriçávamos o grande, porém já bem afastados do cais, uma chegada triunfal para este nauta inciante e que vem se destacando como bravo yachtman.
Dia especial, dia de 64 anos do clube, uma grande festa social, mas esporte mesmo não teve, salvo nossa incursão ao canal de vitória e um ou dois widsurfs que vimos a rasgar as águas, um deles certamente o Rominho, fominha mor da vela de pranchas.
O vento prometia, começava a roncar, e alguns de nós , como o Fabiano não velejavam desde Ilhabela,  Lucky só de Snipes, e hoje seria o dia de tirar o atraso da galera.
Fomos então, num contravento delicioso, com muitas e muitas rondadas, canal da cidade acima, com o intuito de montar a pedra da Taputera, e treinar muitas cambadas, e controle da nave num mar de rondadas loucas onde o Phantom vira um cavalo selvagem , ou um cachorro doido, tem que segurar firme e com jeito senão é descontrole e momentos tabajaras em doses titânicas.
Ao entrarmos na boca do canal , avistamos um grande navio, e fomos o cortejando em bordos próximos porém sempre com muita margem de segurança, como verão nas fotos, até sua atracação final no porto de Capuaba.
Velejar neste percurso é muito bacana, vc tem a interação direta com o público, e leva para perto , bem perto das pessoas, a beleza de um barco a vela e seu balé sincronizado de movimentos, bordejando a 10 ou até mesmo 5 metros, das profundas margens do paredão de pedra da avenida beira mar, os cidadãos literalmente param para ver o barco passar, muito legal, não tem uma pessoa que não para para ver , e fotos então, são um festival. Certamente esta imagem do barco a vela traz um colorido especial ao domingo desta gente que está a passear pela orla da segunda capital mais antiga do país.
Cerca de 11 da manhã, com apenas uma hora de navegada nos aproximávamos da Taputera, que resolvemos montar por boreste e em seguida colocar o balão e voltar para o clube morro abaixo, e vimeos nos aproximando, algumas rajadas, e na minha mente uma premonição, premonição ruim , muito ruim.
O profundímentro , devido a chuvaca de ontem estava  meio apagado, ( os eltrônicos só operam 100% quando usados diariamente, ou em tempos de seca absoluta), todavia de nada ele adiantaria.
O meu sexto sentido é terrível, fica no subconsciente  a visão, e a visão que tinha era de um fundo cheio de pedras, e elas se aproximando do casco do phantom.
De súbito uma porrada, pow, crasshhshshsh, outra porradaça!!! e o barco subiu em cima de uma pedra, ficando apoiado pela quilha.
Todos mantiveram a calma, realmente muita calma mesmo, pois apesar da porrada , o barco não fazia água, mas chegou a subir quase meio metro sobre a água.
Primeiro tentamos com o motor( frente e ré), e o barco roda em seu próprio eixo agarrado em cima da pedra, depois o leme foi o premiado, começa a raspar e fazer ruídos, eu o solto imediatamente e deixo-o a vontade ,  não forçamos nada, o balanço e a calma nos tirariam dalí.
Neste ínterim tentamos radiofonia com a praticagem , mas obviamente, eles em manobra, atracando o navio que cortejamos , não poderiam nos dar suporte, somente depois deveriam nos responder decerto, pedi que meus parceiros aguardassem pois daríamos um jeito, e acredito que sozinhos teríamos mais chances de sair com o barco sem potencializar as avarias.
Nas horas que ocorrem acidentes, a calma é crucial , pois o pior pode vir depois se vc tomar a decisão errada, e o veleiro adernado é a única forma de sair de um encalhe, ou com vento, peso na borda ou com reboque na adriça , o que não tenho predileção alguma, dadas as possibilidades de quebra de mastro, de rasgo no casco, rompimento de peças, e tudo de ruim que puder passar pela cabeça.
Pensamos e fomos nos posicionado com o barco, de leve, bem de leve,  sentindo o que fazer, muito temor pois o fundo era pedra pura, e de todos os tamanhos.
Eu e Fabiano temos uma boa sinergia, é interessante, exatamente como nas regatas no conjunto traveller/timão, que trabalham em sintonia silenciosa sincronizada, decerto nós dois sabíamos o que iria acontecer , mesmo sem falar um com o outro sobre o plano de fuga, ao ver uma rajada mais forte se aproximar, pedi a tripula todo peso a sota, Fabiano caça os  panos com vigor e  plena certeza, adernamos ao máximo a nave e saímos , de lado,  arrastando, mas sem bater em nada, a única forma de sair sem detonar o barco, depois de uns 10 minutos onde ficamos muito calmos mas, momentos angustiantes.
Soltos, afastamos da pedra submersa , que em tupi guarani é taputera, e subimos o balão imediatamente, pois o leme não fora afetado a princípio, estava sendo manejado normalmente, e não dava para mergulhar naquela água podre do porto para ver o que aconteceu.
Tenho um bom anjo da guarda, e também sentia que a coisa não seria muito grave, ( torçia em silêncio para tal).
Surfamos o canal abaixo, em direção ao oceano com balão em cima, o prático passa acendo na encarnada lancha" Pilot" em alta velocidade, e quem era?? : - O Grande Velejador Ralph Rosa, que não deve ter entendido nada do que aconteceu, se entendeu deve achar que a gente é doido, mas fato é que estas pedras não existiam alí, a Taputera, a grande pedra submersa, fora dinamitada e os pedaços se espalharam num raio maior que a original , que tantas e tantas vezes contornamos em regatas, há 55 anos fazem isto.
Seguimos atravessando algumas vezes devidos as rondadas espetaculares, e numa delas, por um erro de montagem , o balão voou, mas rapidamente a tripulação com Lucky e Léo na manobra, safa a vela, e em seguida a reinflamos.
Em camburi, já em mar aberto a nave resolve voar, mas voar mesmo, estávamos andando uma barbaridade, marolas lindas ficando para trás, e surfando deliciosas ondas, mas a hora era de retorno ao clube e encarar os fatos.

Atracados, com toda calma e serenidade, Lucky se dipõe a mergulhar e constata que o leme não sofrera avaria alguma, mas a quilha sim , porém de pouca monta, arranhões, e um amassadinho na ponta do bulbo no bordo de fuga, ou seja, nada perante o susto que passamos, passadas as regatas do próximo fim de semana subimos o barco para acertar tudo e pintar o fundo pois a tinta já venceu.
Sentiremos a falta da carreta do barco, que compramos há um ano e 3 meses, e deve estar vindo de jegue de santa catarina, e o pior parou para fazer um pit stop, com um time formado por lesmas e preguiças, mas a gente pega outra emprestada, não seja por isto!
Num jornal antigo que tenho, da década de 50, te uma matéria com o seguinte título, " Ouvindo e sentindo a Taputera", pois é ...
Hoje, 60 anos depois a gente entedeu o recado.
bons ventos a todos e uma ótima semana!!!